FONOTECA DO RIO DE JANEIRO
O som de uma cidade recorta sua identidade. Ele está nos ouvidos e nos hábitos de seus habitantes. Ao mergulhar nas profundezas das sonoridades navegadas cotidianamente, permitimo-nos também refletir sobre elas - como objetos sonoros - e sobre nós - como humanos, como povo e como construções sociais e geo-políticas.
Atentas à urgente necessidade desta reflexão, concebemos o projeto da Maresia Fonoteca do Rio de Janeiro: um banco de dados sonoro que ofereça uma aproximação com as geografias físicas e sociais do Rio de Janeiro por meio da experiência de escuta. Os vendedores de sacolé, o burburinho dos bares, o silvo dos trilhos do trem, o canto das aves, o mar e os rios que ainda banham o território. A paisagem sonora do Rio apresenta imensa diversidade ainda pouco explorada e documentada, mas que constitui parte altamente relevante de seu patrimônio material e imaterial. Assim, a fonoteca Maresia surge como uma iniciativa inédita. Não apenas porque pretende sanar esta demanda, mas por como se propõe a fazê-lo.
O que torna a Maresia uma fonoteca tão especial é seu duplo caráter. A Maresia tem um viés documental e de preservação de memória sonora, a exemplo de importantes fonotecas ao redor do mundo, como a Fonoteca Nacional do México e a Sound Library, seção da British Library do Reino Unido. Com isto, ela atende a propósitos científicos, educacionais e de pesquisa. Seu outro viés atende aos ouvidos poéticos e às práticas musicais: cada item do acervo será analisado também como objeto sonoro e classificado puramente pela sua natureza acústica. Este trabalho, que é um por si só um trabalho de pesquisa artística, permitirá a artistas de diversas áreas da música e do áudio recorrer a este acervo como fonte para composição de suas obras.
A Maresia Fonoteca do Rio de Janeiro prevê atualização permanente do acervo e a disponibilização online gratuita de todos os seus itens. Concepção de Verónica Daniela Cerrotta, tem como colaboradoras criativas Anne Santos e Bianca Tossato.
Este projeto surgiu no programa Arte Sônica Amplificada (ASA), parceria entre Oi Futuro e British Council em associação com a Lighthouse e a Shesaid.so.
Atentas à urgente necessidade desta reflexão, concebemos o projeto da Maresia Fonoteca do Rio de Janeiro: um banco de dados sonoro que ofereça uma aproximação com as geografias físicas e sociais do Rio de Janeiro por meio da experiência de escuta. Os vendedores de sacolé, o burburinho dos bares, o silvo dos trilhos do trem, o canto das aves, o mar e os rios que ainda banham o território. A paisagem sonora do Rio apresenta imensa diversidade ainda pouco explorada e documentada, mas que constitui parte altamente relevante de seu patrimônio material e imaterial. Assim, a fonoteca Maresia surge como uma iniciativa inédita. Não apenas porque pretende sanar esta demanda, mas por como se propõe a fazê-lo.
O que torna a Maresia uma fonoteca tão especial é seu duplo caráter. A Maresia tem um viés documental e de preservação de memória sonora, a exemplo de importantes fonotecas ao redor do mundo, como a Fonoteca Nacional do México e a Sound Library, seção da British Library do Reino Unido. Com isto, ela atende a propósitos científicos, educacionais e de pesquisa. Seu outro viés atende aos ouvidos poéticos e às práticas musicais: cada item do acervo será analisado também como objeto sonoro e classificado puramente pela sua natureza acústica. Este trabalho, que é um por si só um trabalho de pesquisa artística, permitirá a artistas de diversas áreas da música e do áudio recorrer a este acervo como fonte para composição de suas obras.
A Maresia Fonoteca do Rio de Janeiro prevê atualização permanente do acervo e a disponibilização online gratuita de todos os seus itens. Concepção de Verónica Daniela Cerrotta, tem como colaboradoras criativas Anne Santos e Bianca Tossato.
Este projeto surgiu no programa Arte Sônica Amplificada (ASA), parceria entre Oi Futuro e British Council em associação com a Lighthouse e a Shesaid.so.